São Cristóvão é um município brasileiro do estado de Sergipe, localizado na Região Metropolitana de Aracaju. Limita-se com os municípios de Aracaju a leste, Nossa Senhora do Socorro e Laranjeiras ao norte, e Itaporanga d'Ajuda a oeste e sul.
Foi a primeira capital de Sergipe, até a transferência para Aracaju em 17 de março de 1855. E tem o título de quarta cidade mais antiga do Brasil.
Capital da província de Sergipe até meados do século XIX, São Cristóvão guarda, da fase colonial, alguns edifícios históricos e tradições, como as romarias e as festas religiosas. A festa de Nosso Senhor dos Passos, por exemplo, atrai fiéis de vários estados do Brasil.
Cidade histórica do estado de Sergipe, considerada monumento nacional, São Cristóvão situa-se ao norte do estuário do rio Vaza-Barris, no litoral sergipano. Tem 47 metros de altitude e dista 26 km de Aracaju, a atual capital.
A paisagem urbana de São Cristóvão integra a topografia acidentada do morro da Cidade Alta com a Cidade Baixa à beira do rio Paramopama. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Crist%C3%B3v%C3%A3o_%28Sergipe%29).
Qualquer um que visite a cidade de São Cristóvão chegará facilmente à conclusão que trata-se de uma cidade que reúne um patrimônio arquitetônico e histórico que bem merece figurar como patrimônio da humanidade. Entretanto, nos diálogos que se tem com os habitantes do lugar, incluído ai pessoas com um bom nível de cultura, a conclusão que se chega é que eles não se dão conta da importância dos prédios e acervo ali reunidos. O que se constata ainda é a falta de compromisso, das administrações que se sucederam no poder ao longo do tempo, para com a preservação de igreja e prédios antigos.
Nos dias atuais, faltam iniciativas dos poderes constituídos no sentido de dotaram a cidade de uma infraestrutura mínima (como hotéis, pousadas, bares e restaurantes), capaz de atender às demandas dos visitantes, e com isso captar recursos junto aos turistas que todos os dias visitam a São Cristóvão, em pró do próprio desenvolvimento da cidade.
Não obstante os problemas verificados, o contato com o patrimônio arquitetônico de São Cristóvão se constituiu numa experiência enriquecedora, uma vez que possibilita a compreensão, inclusive, da forma de viver socialmente dos extratos sociais que habitaram a capitania de Sergipe desde a chegada de Cristóvão de Barros às terras sergipanas.
O Museu de Arte Sacra, localizado na Praça São Francisco, suspendeu recentemente o acesso à visitação pública. A decisão é triste, pois esse museu tem uma importância incomparável para a história e a cultura, sendo a referência de arte colonial que temos em Sergipe. Ele ainda é referência na América latina no quesito acervo.
A partir de 2002, o Lar Imaculada Conceição passou a funcionar em regime de semi-internato, acolhendo meninas entre 7 a 14 anos, que são encaminhadas pelo conselho tutelar. Anteriormente esses menores viviam nas ruas, sujeitas a todo tipo de agressões. No orfanato essas meninas têm direito a cinco refeições diárias, cursam o ensino fundamental na parte da manhã e, à tarde, recebem formação humana/espiritual, reforço escolar, trabalhos artesanais, cultivo de hortas e atividades físicas.
Na Igreja Nossa Senhora dos pretos pode-se ter um encontro agradável com a Irmã Caridade da Fonseca e Matos, que, além de falar sobre a Igreja, mostra-se mais à vontade ainda quando passa a contar histórias sobre os grupos folclóricos da cidade por ela dirigidos.
A Igreja de Nosso Senhor dos Passos se encontra em reforma, mas, numa visita rápida de inspeção à Igreja anexa é possível apreciar a beleza do trabalho de restauração da pintura do teto.
O Cristo de São Cristóvão se encontra rodeado de mato e de lixo. Quem visita o local, se arrisca a ser assaltado pelos marginais que passam o dia rodeando o local em motos que lhes garantem fuga fácil.